A pureza de uma criança. Pureza
quase inacreditável, tão sigela, limpa e verdadeira. Pureza que as eleva espiritualmente
de forma quase impossível para um adulo atingir – quase. É incrivelmente triste
como perdemos essa pureza, essa inocência com o passar do tempo. Crescemos, ficamos
velhos e esquecemos, mas há retorno. No último post eu comentei um pouco sobre
gostar de nós mesmos, e como nos cuidar fisicamente pode ajudar a dar mais
crédito a nós mesmos. Agora vou dar mais um passo para esse objetivo, que se
resume a cuidar do outro lado, o lado espiritual.
A criança é verdadeira,
espontânea, sente, sofre, ri, perdoa. Crianças sim possuem nelas todos os
sonhos do mundo, e também muita esperança em realizá -los. Elas não se deixam
atingir por um não, não desistem de sonhar. Conseguem admirar a beleza nas mais
simples formas e momentos - são como O Grande Homem.
Conhecem O Grande Homem?
O Grande Homem mantém o seu modo
de pensar independentemente da opinião pública. É tranqüilo, calmo, paciente,
não grita e nem se desespera. Pensa com clareza, fala com inteligência, vive
com simplicidade. Não é do passado e nem do futuro, vive o presente. Sempre tem
tempo. Não despreza nenhum ser humano. Causa a impressão dos vastos silêncios
da natureza: o CÉU. Não é vaidoso. Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende.
Possui sempre mais do que julga merecer. Está sempre disposto a aprender, mesmo
das crianças. Vive dentro do seu próprio isolamento espiritual, aonde não chega
nem o louvor nem a censura. Não obstante, seu isolamento não é frio: Ama –
Sofre – Pensa – Compreende. O que você possui, dinheiro, posição social, nada
significam para ele. Só lhe importa o que você é. Despreza a opinião própria tão
depressa verifica o seu erro. Não respeita usos estabelecidos e venerados por
espíritos tacanhos. Respeita somente a Verdade. Tem a mente de homem e coração
de menino. Conhece-se a si mesmo, tal qual é, e conhece a Deus. O autor desse
belíssimo texto se chama Dr. Celso Charuri, um grande médico. Vocês ainda irão
ouvir o nome dele.
Você já sentiu o prazer de ser Bom?
Não o bom com b minúsculo, aquele bom que se vende na TV, estou falando do Bom
com B maiúsculo – o Bom verdadeiro. Já sentiu o prazer de ajudar alguém? Mal
posso lhe falar o prazer que é fazer algo que é certo, que é Bom. Não aquele
bom para a igreja, para os colegas de trabalho, para os amigos – sim, também
esse bom também é bom, mas estou falando daquele Bom elevado, aquele Bom que só
você conhece. Não é ajudar alguém pelo reconhecimento, para poder dizer que
você ajudou, para se mostrar. Aquele que presta ajuda verdadeira não precisa de
reconhecimento, o prazer está em ajudar. O reconhecimento ele encontrará
consigo mesmo, e com Deus.
Ouvi certa vez uma frase que me
chamou atenção, dizia “Reputação é aquilo que você é quando tem alguém olhando,
caráter é aquilo que você é quando ninguém está olhando”. E você, como você age quando ninguém está
olhando? Reflita.
Talvez você tenha se sentido um pouco
envergonhado ao responder á essa pergunta para si mesmo. Tudo bem, isso é sinal
que você pode mudar sempre. Não estou falando para você passar a ser uma pessoa
realmente Boa para poder ficar com a consciência limpa no quesito bom caráter, isso
é apenas exterior. É um objetivo inferior. É uma consequência. O verdadeiro
objetivo de ser uma pessoa realmente boa é a elevação espiritual, pura e
verdadeira. Quando atingida, você não apenas gostará muito de si mesmo, como
também não se importará com isso. Será um imã para pessoas positivas e boas, e
não será orgulhoso ao ponto de se importar com isso. Interessará a você apenas
a Verdade. Tal qual O Grande Homem, tal qual uma criança.
♥
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